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terça-feira, 14 de junho de 2011

Justiça não reconhece união estável entre viúva e ganhador da Mega-Sena que foi assassinado

Adriana Almeida é a principal suspeita do crime

A Justiça do Rio não reconheceu a união estável entre Adriana Almeida e Renné Senna, o ex-trabalhador rural que ficou milionário após ganhar R$ 52 milhões na Mega-Sena em 2005 e foi assassinado dois anos depois, em Rio Bonito, na baixada litorânea. Adriana, ex-namorada da vítima, é suspeita de ter planejado o crime para ficar com a herança de cerca de R$ 50 milhões.

O Tribunal do Rio não passou detalhes sobre o caso, pois o processo, de autoria da própria Adriana, corre em segredo de justiça. Contudo, caso ela esteja citada no testamento e não seja condenada, terá direito a concorrer em igualdade de condições com todos os herdeiros, à exceção da filha de Renné, Renata Senna, que tem direito a 50% dos bens.

Renné foi morto em janeiro de 2007, na frente de um bar em Rio Bonito, próximo a sua fazenda. Segundo testemunhas, dois homens encapuzados chagaram ao local em uma moto e um deles disparou alguns tiros. O milionário morreu no local.

No início das investigações, pessoas ligadas à vítima apontaram a víuva como possivel mandante do assassinato. Ela chegou a ficar presa, mas conseguiu ser solta e responde em liberdade.

A filha de Renné enfrenta uma briga na Justiça com Adriana desde a morte do pai. Ela tenta fazer com que a viúva não tenha direito a qualquer herança.

Pessoas que conviviam com a família disseram que o crime pode ter sido motivado por uma briga do casal três dias antes da morte do milionário. Adriana teria comprado um imóvel sem o consentimento de Renné. Após discussão, ela teria saído de casa.

FONTE:R7

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