Título foi dado à mineradora em votação organizada por ONGs que continuam a repisar argumentos equivocados sobre a construção da Usina de Belo Monte
Vale é a segunda maior mineradora do mundo (Divulgação)
Os inimigos da usina de Belo Monte que há meses, desprovidos de qualquer argumento lógico, insistem em criticar a obra, conseguiram nesta sexta-feira um bom feito publicitário: atribuíram à mineradora brasileira Vale, a segunda maior companhia no setor, o título de pior empresa do mundo, na premiação Public Eye, realizada desde 2000 por um grupo de organizações não governamentais. Conhecida como o “Nobel da vergonha corporativa mundial", sua cerimônia de premiação procura fazer um contraponto ao Fórum Econômico Mundial, que acontece todo ano em Davos, na Suíça.
Por trás da eleição – que é coordenada pelas ONGs Declaração de Berna e Greenpeace, e que contou neste ano com a participação da brasileira Justiça nos Trilhos – está a acusação de que a companhia brasileira promoveria a destruição do meio ambiente e a injustiça social. Logo ela que foi considerada em 2011 a melhor mineradora em gestão de mudanças climáticas, participando do ranking do Carbon Disclosure Project (CDP) pelo segundo ano consecutivo, e que destinará neste ano 1,65 bilhão de dólares a ações socioambientais.
A votação – A maioria das 25.042 pessoas que votaram na Vale pela internet destacou sua participação na construção de Belo Monte. O projeto no Rio Xingu, no Pará, mexe com as paixões de muitos brasileiros, sobretudo, ecologistas e simpatizantes de movimentos sociais. Mas, além de desprezar o fato de que a participação da Vale em Belo Monte é minoritária (de apenas 9%), a premiação ignora outros argumentos lógicos que tanto minimizam os alardeados impactos da hidrelétrica ao meio ambiente e à sociedade, quanto sustentam a importância do empreendimento para o futuro do país.
Por trás da eleição – que é coordenada pelas ONGs Declaração de Berna e Greenpeace, e que contou neste ano com a participação da brasileira Justiça nos Trilhos – está a acusação de que a companhia brasileira promoveria a destruição do meio ambiente e a injustiça social. Logo ela que foi considerada em 2011 a melhor mineradora em gestão de mudanças climáticas, participando do ranking do Carbon Disclosure Project (CDP) pelo segundo ano consecutivo, e que destinará neste ano 1,65 bilhão de dólares a ações socioambientais.
A votação – A maioria das 25.042 pessoas que votaram na Vale pela internet destacou sua participação na construção de Belo Monte. O projeto no Rio Xingu, no Pará, mexe com as paixões de muitos brasileiros, sobretudo, ecologistas e simpatizantes de movimentos sociais. Mas, além de desprezar o fato de que a participação da Vale em Belo Monte é minoritária (de apenas 9%), a premiação ignora outros argumentos lógicos que tanto minimizam os alardeados impactos da hidrelétrica ao meio ambiente e à sociedade, quanto sustentam a importância do empreendimento para o futuro do país.
Primeiramente, a energia produzida pelas águas dos rios amazônicos é hoje, segundo os cientistas, a mais limpa e barata das opções. Ao contrário dos que muitos temem, nenhum índio vive hoje nas áreas do Rio Xingu que serão alagadas. Os que vivem perto dali, aliás, comemoram o que chamam de "chegada do desenvolvimento". O alagamento a ser causado pelas barragens tampouco afetará o Parque Nacional do Xingu, que fica muitos quilômetros acima, no Mato Grosso. Quase metade da área a ser alagada, aliás, faz parte do próprio leito do rio. Enfim, estes e outros argumentos lógicos desmontam pontos equivocados que são apontados pelos que são contrários ao projeto – muitos dos quais votaram no Public Eye de 2012.
Em reportagem de capa, em dezembro do ano passado, a revista VEJA deu destaque ao debate nacional de Belo Monte, que invadiu a internet, sobretudo as redes sociais. A matéria destaca o divertido embate na internet entre vídeos postados por atores globais, cheio de inverdades sobre o empreendimento, com os produzidos por universitários, que defendem o projeto e deram uma "surra" de bom senso nas estrelas. Os que votaram contra a Vale na premiação deveriam levar a mesma "surra".
Veja
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