Equipe terminou na quarta colocação no evento teste em Londres
A ginasta artística do Brasil conseguiu um feito importante nesta quarta-feira.
As brasileiras ficaram na quarta colocação do evento teste de Londres e, assim,
conquistaram a classificação de uma equipe completa com seis atletas, para os Jogos Olímpicos de Londres. Itália, Canadá e França também se classificaram, nas três
primeiras colocações.
A conquista da vaga no feminino permite que seis brasileiras briguem por uma medalha olímpica inédita. Caso conquistasse apenas uma classificação individual, a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) teria que escolher uma única atleta para ir aos Jogos de Londres e assim, impediria que as demais competissem, mesmo tendo chances
reais de pódio em determinados aparelhos.
O Brasil chegou à sua última rotação, a trave, precisando somar 52.208 pontos
no aparelho para se manter à frente da Bélgica, a quinta colocada. Como comparação,
no Mundial de Tóquio, no ano passado, as brasileiras conquistaram 53.199. Logo,
bastaria não falhar, repetir o desempenho do Japão, para comemorar a vaga olímpica.
Se tantas vezes as brasileiras falharam em momentos decisivos, desta vez elas buscaram forças nos erros do passado para somarem um total de 53.331 pontos, o suficiente para manter o Brasil no quarto lugar, à frente também da Coreia do Sul. Jade Barbosa foi a única que errou, jogando pressão para Daniele Hypolito, mas a mais veterana do elenco, com três Olimpíadas no currículo, tirou 13.866 e comemorou.
O Brasil terminou o pré-olímpico 217.985 pontos. A Itália liderou, com 224.621. Em segundo veio o Canadá, com 221.913. A França ficou em terceiro, com 220.744. Como comparação,
no Mundial, em outubro, as brasileiras somaram 212.497, cerca de 5.5 a menos que agora.
A vaga olímpica também deve pôr fim à polêmica quanto aos rachas no grupo. Nos Jogos
Pan-Americanos, as brasileiras decepcionaram e ficaram até fora do pódio, em quinto, atrás até do México a da Colômbia, tradicionalmente mais fortes. Depois, expuseram atritos por conta de vaidades e também do debate sobre a recriação ou não de uma seleção
permanente. Em Londres, porém, falou mais alto o interesse coletivo de levar o Brasil pela primeira vez a uma Olimpíada com equipe completa.
Na terça-feira, um dia antes, pouco mais de um ponto afastou a equipe masculina do
Brasil da vaga olímpica. Sem Diego Hypolito e Victor Rosa, machucados, a seleção
brasileira terminou o evento teste em sexto, dois lugares abaixo do que o necessário.
Mesmo assim, três brasileiros vão aos Jogos de Londres. Hypolito e Arthur Zanetti por
terem sido medalhistas no Mundial. Uma terceira vaga foi conquistada para o País por
Sergio Sasaki que ficou entre os 24 melhores do evento teste. Ele mesmo deve ser o escolhido para voltar a Londres, na Olimpíada.
msn brasil
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