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sábado, 18 de fevereiro de 2012

Nissan lança linha 2013 da Frontier e mantém posto de mais potente da categoria


Picape média da marca japonesa vai enfrentar concorrência da nova S10

Frontier 1 G
Visual é o mesmo, mas motores passaram por mudanças para gerar mais potência






Aproveitando as mudanças nas regras de emissões para veículos diesel que começaram este ano, a Nissan atualizou as duas variantes do quatro cilindros de 2.5 da  picape Frontier. As opções mais fracas pularam de 144 cv para 163 cv, enquanto a mais potente saltou de 172 cv para 190 cv. 



O torque cresceu na mesma medida, chegando a 41,09 kgfm no motor de 163 cv e 45,8 kgfm no topo de linha.
Essas alterações "estragaram" a festa da Chevrolet, que pretendia lançar a nova S10 como a opção mais potente da categoria, com seu novo motor 2.4 turbodiesel de 180 cv.

Com visual inalterado, a Frontier 2013 procura justificar o aumento de preço (em média de R$ 6.000) com uma lista de equipamentos mais recheada. Agora, todas as versões contam com ABS e air bag duplo de série.

As seis opções de acabamento se diferenciam por itens estéticos e pela opção de câmbio automático e tração 4x4. Veja a tabela completa e as principais diferenças entre os modelos:

Tabela de preços
XE 4×2 manual – R$ 90.990 (air bag duplo, ar-condicionado, ABS, direção hidráulica, vidros e travas elétricas)
XE 4×4 manual – R$ 98.990
SE Attack 4×2 manual – R$ 98.990 (faróis de neblina, retrovisores elétricos, alarme e rádio com MP3)
SE Attack 4×4 manual — R$ 106.990
LE 4×4 manual – R$ 118.990 (piloto automático e controle de áudio no volante, regulagem de altura dos faróis, espelho retrovisor interno eletrocrômico)
LE 4×4 automática – R$ 126.490
LE Attack 4×4 automática – R$ 128.990 (sistema de fixação de carga com ganchos móveis e bancos de couro)

Frontier 2 G
Interior tem visual simples e direto, característico dos carros da Nissan no Brasil (Divulgação)
Uma sigla a mais
Durante o lançamento, a Nissan disponibilizou apenas as versões de 190 cv, com transmissão manual e automática. O test-drive, realizado na grande São Paulo, contou com trechos fora-de-estrada, urbano e rodoviário, incluindo uma sinuosa serra.

Em todos eles, encontramos os mesmos atributos vistos na linha anterioir, incluindo muita força a partir de 2.300 rpm e engates um pouco ásperos na versão manual.

O turbo-lag também se manteve e se mostrou mais grave na versão automática. Sem controle de tração disponível, o Frontier pode assustar os motoristas mais despreparados, pois o câmbio automático dificulta o controle da força despejada nas rodas. O resultado é uma saída de traseira potencialmente perigosa quando o câmbio reduz as marchas, principalmente em pisos escorregadios.

Infelizmente, a falta da abreviação TC (controle de tração, em inglês) na lista de itens de série não será notada pela maioria dos consumidores que, segundo a Nissan, comprarão a Frontier devido ao seu apelo em relação à potência.

Porém, diante de uma concorrência cada vez mais moderna no visual e na mecânica, a Frontier precisará mais do que força bruta para chegar aos primeiros lugares de seu segmento.

R7

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