Segundo
Maria Alcine, a equipe médica sugeriu um parto natural. Durante horas, ela
tentou ter a criança. A jovem conta que pelo menos cinco
médicos trabalharam no parto e chegaram a discutir sobre os procedimentos
que deveriam ser tomados. Ela com que, em um determinado momento, ouviu
apenas um ‘estalo’ e questionou os médicos sobre o estado de
saúde da criança.
Nesse momento, ela perguntou se o filho estava morto e teria recebido a resposta positiva de um dos médicos. A mulher conta que, às pressas, foi levada para o centro cirúrgico e passou por uma cesariana, para retirar o restante do corpo da criança.
Nesse momento, ela perguntou se o filho estava morto e teria recebido a resposta positiva de um dos médicos. A mulher conta que, às pressas, foi levada para o centro cirúrgico e passou por uma cesariana, para retirar o restante do corpo da criança.
— Eu
senti uma coisa saindo de dentro de mim, mas era muito pequeno. Depois me dei
conta que era apenas a cabeça e o restante do corpo ficou dentro de mim.
A
jovem recebeu alta na quarta-feira (16) e diz que, até o momento, ainda
não viu o corpo do filho. O cadáver está no necrotério e deve ser
enterrado nesta quinta-feira (17), caso seja liberado. Maria afirma ter tido
uma gestação normal e feito corretamente todo o pré-natal.
Ela
diz que irá denunciar o caso ao Ministério Público e que espera
justiça. Maria é mãe de outras três crianças.
A direção do hospital marcou uma entrevista coletiva para esta quinta-feira para esclarecer os fatos. Uma sindicância já foi aberta para apurar o caso. O hospital adiantou que a cabeça só foi degolada porque a criança já estava morta e apresentava um problema no ombro.
A direção do hospital marcou uma entrevista coletiva para esta quinta-feira para esclarecer os fatos. Uma sindicância já foi aberta para apurar o caso. O hospital adiantou que a cabeça só foi degolada porque a criança já estava morta e apresentava um problema no ombro.
Maria Alcilne Vieira Amorin deu a luz, na última terça-feira (15), no
Hospital e Maternidade Santa Isabel, em Aracajú (SE), e acusa o local de
negligência médica. Durante o parto, a cabeça de seu filho teria sido
arrancada.
A moça deu entrada na maternidade no dia anterior (segunda-feira,14) com fortes dores. Ela foi levada pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), após a bolsa d'água se romper. Quando chegou no local, foi encaminhada para a sala de parto.
A moça deu entrada na maternidade no dia anterior (segunda-feira,14) com fortes dores. Ela foi levada pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), após a bolsa d'água se romper. Quando chegou no local, foi encaminhada para a sala de parto.
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