Equipado com motor 1,6L de 165 cv, o carro chega com força e preço para desbancar os urbaninhos desenvolvidos para pessoas diferenciadas
O mercado de modelos “urbaninhos” e exclusivos ganhou impulso em 2009 com o aumento das vendas dos simpáticos smart ForTwo e MINI Cooper. Enquanto as duas marcas cativavam o consumidor brasileiro, na cola deste mercado, o de compactos de luxo, estavam a Fiat, com o 500, e as coreanas, Hyundai e Kia, com o Veloster e com o Picanto. O modelo da Hyundai entra na lista pelo fato dele oferecer um visual esportivo e por cativar os admiradores dos carros exclusivos. A Fiat chegou até tentar a popularizar o mercado com as inúmeras personalizações oferecidas ao Uno, mas a moda não pegou, ficando restrita aos paladares mais aguçados.
Depois que o terreno já fora desbravado por várias nacionalidades e personalidades, ficou fácil para o “respeitável” público conhecer o Citroën DS3. O carro chega ao Brasil por um valor competitivo e com apetrechos que poderão encantar o consumidor do nicho exclusivo. Desenvolvido na mesma plataforma do novo Citroën C3, o modelo DS3 inaugura um novo segmento da marca francesa, composto por modelos de luxo. A prova de que a marca apostará no segmento está na confirmação da estreia do DS4 para antes do Salão do Automóvel de São Paulo de 2012.
Apesar da exclusividade, o Citroën DS3 traz no cofre um artefato para lá de comum. Trata-se do bem acertado propulsor de 1,6L, sobrealimentado por turbina, de 165 cv. Para ter ideia o mesmo conjunto é usado no MINI Cooper S, BMW 118i e nos Peugeot RCZ, 408 e 3008. A vantagem do DS3 diante dos outros modelos que compartilham do mesmo motor está no seu peso em ordem de marcha. Com 1.165 kg (vazio), o hatch oferece uma relação peso-potência de 7,4 kg/cv. O modelo britânico pesa um pouco mais que o DS3, mas ao mesmo tempo ele despeja da potência maior, de 184 cv. Ou seja, relação de 6,9 kg/cv. Mas o DS3 está mais para tirar os compradores do Cooper One do que do “S”. Afinal, o modelo da Citroën está com um valor sugerido de R$ 79,90 mil. O One tem uma cotação de R$ 70 mil e o “S” chega a R$ 128,75 mil.
A ideia da Citroën é vender 250 unidades do DS3 ao mês, uma meta ousada para um carro que participa de um segmento de nicho e que também estará disponível apenas em uma única versão. O único opcional, com exceção dos itens de personalização, é o banco de couro com aquecimento. A versão que será comercializada por aqui usa banco de tecido, em três cores, e uma caixa manual de seis velocidades. A opção com transmissão automatizada só existe no mercado europeu. Apesar disso, a caixa aplicada por lá só pode ser casada com um 1,6L aspirado. A justificativa para não trazer a opção com o câmbio “robô” está na ideia de oferecer uma exclusividade do produto. A marca no Brasil não enxerga o consumidor comprando um DS3 com parcos 120 cv.
Impressões ao dirigir o DS3
O WebMotors rodou com o hatch de luxo da marca francesa em três situações extremas, sendo uma delas em circuito fechado. A primeira se iniciou no trânsito caótico de São Paulo, capital. Durante o percurso inicial o DS3 se demonstrou confortável e ágil. O motor “torcudo”, de 240 Nm a 1.400 rpm, permite que você aproveite o motor sem grandes esforços. O pecado no primeiro circuito fica por conta das rodas de liga de aro 17. Calçadas com pneus 205/45, elas passam todas as irregularidades das surradas ruas paulistanas ao motorista. Outro detalhe que pode deixar o consumidor decepcionado é a visibilidade da parte traseira. Apesar de a boa área envidraçada, o desenho da coluna “C” impede o melhor aproveitamento do campo visual.
Na estrada, segunda situação, o DS3 se sentiu bem à vontade. Com a sexta marcha selecionada, o carro conseguiu manter a velocidade de 120 km/h a 2.500 rpm. Mesmo andando nesta situação, com o pé bem de leve, o carro ainda tinha fôlego de sobra para efetuar ultrapassagens sem a necessidade de uma retomada. A primeira média de consumo do DS3 foi de 8,4 km/l (estrada e cidade). O mais interessante é que na segunda marcação, apenas estrada, usando o método tanque a tanque, o DS3 marcou o mesmo índice que o computador de bordo estava indicando, 7,4 km/l.
Na saída do pedágio deu para notar como o overboost (recurso do motor que aumenta temporariamente a pressão do turbo) entra em ação. No caso do DS3 o acionamento da sobrepressão entra nas 3ª, 4ª, 5ª e 6ª marchas, aumentando o valor do torque para 260 Nm. De acordo com a Citroën, o DS3 acelera de 0 a 100 km/h em 7,3 s e atinge a máxima de 219 km/h.
O test-drive terminou no kartódromo de uma das maiores cervejarias do Brasil, localizada no interior de São Paulo. No local, pudemos avaliar o urbaninho de luxo em uma situação extrema. Naquele terreno o DS3 mostrou que é possível você se divertir com ele. Lá também ficou justificável o uso dos pneus com perfil baixo. Assim como também ficou comprovada a tendência para o lado mais confortável. Resumindo, o DS3 assinou que sabe misturar esportividade, sem perder o conforto.
Os pecados do DS3
Rodar no DS3 e não lembrar do C3, antigo, ou do novo C3 é quase impossível. Apesar de estar em um patamar diferenciado, o hatch de luxo utiliza elementos encontrados no 207, no C3 e no Pallas. Um exemplo que fica escancarado é o sistema de som, com saídas auxiliares embaixo do descansa braço e controle de comando por meio de alavanca na coluna de direção. No vídeo promocional do DS3, em que o piloto Sébastien Loeb fala que o hatch das ruas é quase igual ao do WRC, o console que aparece na imagem leva uma tela de LCD. Se você quiser algo mais requintado, tanto no sentido visual como no sonoro, espere até a entrada da versão com a tela maior. Nela também vem o GPS. A previsão é que ela chegue antes do final do ano.
Depois que o terreno já fora desbravado por várias nacionalidades e personalidades, ficou fácil para o “respeitável” público conhecer o Citroën DS3. O carro chega ao Brasil por um valor competitivo e com apetrechos que poderão encantar o consumidor do nicho exclusivo. Desenvolvido na mesma plataforma do novo Citroën C3, o modelo DS3 inaugura um novo segmento da marca francesa, composto por modelos de luxo. A prova de que a marca apostará no segmento está na confirmação da estreia do DS4 para antes do Salão do Automóvel de São Paulo de 2012.
Apesar da exclusividade, o Citroën DS3 traz no cofre um artefato para lá de comum. Trata-se do bem acertado propulsor de 1,6L, sobrealimentado por turbina, de 165 cv. Para ter ideia o mesmo conjunto é usado no MINI Cooper S, BMW 118i e nos Peugeot RCZ, 408 e 3008. A vantagem do DS3 diante dos outros modelos que compartilham do mesmo motor está no seu peso em ordem de marcha. Com 1.165 kg (vazio), o hatch oferece uma relação peso-potência de 7,4 kg/cv. O modelo britânico pesa um pouco mais que o DS3, mas ao mesmo tempo ele despeja da potência maior, de 184 cv. Ou seja, relação de 6,9 kg/cv. Mas o DS3 está mais para tirar os compradores do Cooper One do que do “S”. Afinal, o modelo da Citroën está com um valor sugerido de R$ 79,90 mil. O One tem uma cotação de R$ 70 mil e o “S” chega a R$ 128,75 mil.
A ideia da Citroën é vender 250 unidades do DS3 ao mês, uma meta ousada para um carro que participa de um segmento de nicho e que também estará disponível apenas em uma única versão. O único opcional, com exceção dos itens de personalização, é o banco de couro com aquecimento. A versão que será comercializada por aqui usa banco de tecido, em três cores, e uma caixa manual de seis velocidades. A opção com transmissão automatizada só existe no mercado europeu. Apesar disso, a caixa aplicada por lá só pode ser casada com um 1,6L aspirado. A justificativa para não trazer a opção com o câmbio “robô” está na ideia de oferecer uma exclusividade do produto. A marca no Brasil não enxerga o consumidor comprando um DS3 com parcos 120 cv.
Impressões ao dirigir o DS3
O WebMotors rodou com o hatch de luxo da marca francesa em três situações extremas, sendo uma delas em circuito fechado. A primeira se iniciou no trânsito caótico de São Paulo, capital. Durante o percurso inicial o DS3 se demonstrou confortável e ágil. O motor “torcudo”, de 240 Nm a 1.400 rpm, permite que você aproveite o motor sem grandes esforços. O pecado no primeiro circuito fica por conta das rodas de liga de aro 17. Calçadas com pneus 205/45, elas passam todas as irregularidades das surradas ruas paulistanas ao motorista. Outro detalhe que pode deixar o consumidor decepcionado é a visibilidade da parte traseira. Apesar de a boa área envidraçada, o desenho da coluna “C” impede o melhor aproveitamento do campo visual.
Na estrada, segunda situação, o DS3 se sentiu bem à vontade. Com a sexta marcha selecionada, o carro conseguiu manter a velocidade de 120 km/h a 2.500 rpm. Mesmo andando nesta situação, com o pé bem de leve, o carro ainda tinha fôlego de sobra para efetuar ultrapassagens sem a necessidade de uma retomada. A primeira média de consumo do DS3 foi de 8,4 km/l (estrada e cidade). O mais interessante é que na segunda marcação, apenas estrada, usando o método tanque a tanque, o DS3 marcou o mesmo índice que o computador de bordo estava indicando, 7,4 km/l.
Na saída do pedágio deu para notar como o overboost (recurso do motor que aumenta temporariamente a pressão do turbo) entra em ação. No caso do DS3 o acionamento da sobrepressão entra nas 3ª, 4ª, 5ª e 6ª marchas, aumentando o valor do torque para 260 Nm. De acordo com a Citroën, o DS3 acelera de 0 a 100 km/h em 7,3 s e atinge a máxima de 219 km/h.
O test-drive terminou no kartódromo de uma das maiores cervejarias do Brasil, localizada no interior de São Paulo. No local, pudemos avaliar o urbaninho de luxo em uma situação extrema. Naquele terreno o DS3 mostrou que é possível você se divertir com ele. Lá também ficou justificável o uso dos pneus com perfil baixo. Assim como também ficou comprovada a tendência para o lado mais confortável. Resumindo, o DS3 assinou que sabe misturar esportividade, sem perder o conforto.
Os pecados do DS3
Rodar no DS3 e não lembrar do C3, antigo, ou do novo C3 é quase impossível. Apesar de estar em um patamar diferenciado, o hatch de luxo utiliza elementos encontrados no 207, no C3 e no Pallas. Um exemplo que fica escancarado é o sistema de som, com saídas auxiliares embaixo do descansa braço e controle de comando por meio de alavanca na coluna de direção. No vídeo promocional do DS3, em que o piloto Sébastien Loeb fala que o hatch das ruas é quase igual ao do WRC, o console que aparece na imagem leva uma tela de LCD. Se você quiser algo mais requintado, tanto no sentido visual como no sonoro, espere até a entrada da versão com a tela maior. Nela também vem o GPS. A previsão é que ela chegue antes do final do ano.
Motor | Quatro cilindros em linha, dianteiro, transversal, 16 válvulas, 1.598 cm³ |
Potência | 165 cv (gasolina) a 6.000 rpm |
Torque | 240 Nm / 24,5 kgfm a 1.400 rpm |
Câmbio | Manual de seis marchas |
Tração | Dianteira |
Direção | Por pinhão e cremalheira, com assistência elétrica |
Rodas | Dianteiras e traseiras em aro 17” de liga-leve |
Pneus | Dianteiros e traseiros 205/45 R17 |
Comprimento | 3,94 m |
Altura | 1,48 m |
Largura (com espelhos) | 1,71 m - 1,99 m |
Entre-eixos | 2,46 m |
Porta-malas | 280 l |
Peso (vazio) | 1.165 kg |
Tanque | 50 l |
Suspensão | Dianteira independente, tipo McPherson; traseira independente, tipo multibraço |
Freios | Disco ventilado na dianteira e disco na traseira |
Preço | R$ 79.990 |
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