Em Apenas cinco dias, as fotos íntimas de Carolina Dieckmann roubadas e divulgadas na internet tiveram 8 milhões de acessos, segundo a ONG Safernet. O panorama está mudando rapidamente.
Bullying cibernético, ataque de hackers, roubos de senhas de dados pessoais, nada nem ninguém está a salvo. Nem os antivírus são capazes de nos livrar dos ataques.
O Especialista em segurança digital André Carrareto diz que o antivírus instalado no computador vai elevar a proteção geral no acesso. “O último elo dessa corrente de segurança é o próprio usuário. No caso da Carolina Dieckmann, o antivírus não detectou que o link em que ela clicou e forneceu seus dados era infectado. A tecnologia está ali para proteger o usuário, mas ele tem que contribuir com o bom hábito da navegação segura para reduzir o risco de ser atacado”, explica.
O Procurador de Justiça Paulo Ferreira Lima aponta que a legislação para proteger o crime na internet é insuficiente no Brasil. "Os crimes pelos quais os hackers que invadiram o computador da atriz Carolina Dieckmann podem ser condenados são os crimes tradicionais, como tentativa de extorsão ou estelionato. Invadir computador no Brasil não é crime, não importa se for o da presidência da República ou não”, aponta o procurador.
G1
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