Abatida, ela retocou raiz, fez escova e unhas; após telefonema, chorou
Quatro dias após assassinar e esquartejar o marido Marcos Matsunaga, Elize foi ao salão de beleza que costumava frequentar, na Vila Leopoldina, na zona oeste de São Paulo, para fazer as unhas, escova e retocar a raiz do cabelo. O estabelecimento fica no mesmo bairro onde ela morava com o empresário.
De acordo com o cabeleireiro e amigo dela, Oswaldo Bispo Pereira Júnior, a mulher do executivo da Yoki estava muito abatida, fechada mais do que o habitual e quase não falou naquele dia.
No período em que permaneceu no salão, Elize teria recebido um telefonema e, após a ligação, começou a chorar. Em seguida, pediu desculpas aos funcionários e foi embora, alegando que estava na hora do almoço da filha de um ano.
“Supermãe”
Em entrevista ao R7, o cabeleireiro definiu Elize como uma mãe dedicada, reservada e calma. A descrição passa longe da imagem de mulher passional, capaz de matar e esquartejar o marido. Júnior relatou que conheceu a amiga há quase três anos e que se aproximaram mais após a gravidez da mulher do empresário.
— Eu tenho seis filhos e a gente compartilhava experiências. Foi quando a gente começou a ter um nível diferente, deixou de ser [uma relação] cliente-cabeleireiro. Comecei a frequentar a casa dela.
— Eu tenho seis filhos e a gente compartilhava experiências. Foi quando a gente começou a ter um nível diferente, deixou de ser [uma relação] cliente-cabeleireiro. Comecei a frequentar a casa dela.
O cabeleireiro também falou sobre alguns hábitos de Elize, como fazer viagens para caçar animais, hobby que aprendeu a apreciar por influência de Marcos. Mesmo com a vida de luxo, conta Júnior, a cliente deixava transparecer uma angústia contida, embora nunca mencionasse problemas no relacionamento com o marido.
Assista ao vídeo:
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