Antes mesmo de analisar o pedido de relaxamento da prisão, feito pelo advogado Jackson Lucena, a juíza Daniela Falcão, da comarca de Pombal, decretou a prisão preventiva dos três acusados de estelionato, contra o Banco do Brasil.
Fato ocorrido na última sexta-feira (13), em Pombal.
A Reportagem da rádio LIBERDADE 96 FM acompanhou todo o processo de investigação, por parte das polícias militar e civil da cidade.
Toda a ação policial teve início quando José Alberto Alves, de 42 anos, que reside em Parnamirim (RN), efetuou a abertura de uma conta no Banco do Brasil, através da agência dos Correios de Pombal, na tarde de sexta.
Ele só foi descoberto porque na quinta-feira (12), o estelionatário já havia tentando fazer o mesmo, nos Correios da cidade de Sousa.
Porém, ele usou uma ‘fatura’ da Cagepa como comprovante de residência.
Ocorre que em Sousa, a concessionária distribuidora de água não é a Cagepa (pertencente ao Estado), mas a Daesa (prefeitura).
Ele usava documentos com os nomes falsos de Ronaldo Ferreira de Sousa e Paulo Fernandes Rodrigues Duarte.
Diante da fraude, a direção da empresa repassou os dados do suspeito para todas as agências, alertando sobre novas ações.
Após descobrir que se tratava do mesmo acusado, a direção dos Correios de Pombal informou o fato à polícia militar, que entrou em diligências, conseguindo prendê-lo em um bar, na BR 230.
José Alberto estava acompanhado de outros dois homens, que inicialmente foram levados para a delegacia, apenas como testemunhas.
Mas, após a fase de apuração dos fatos, o delegado Sylvio Rabelo apurou que Raul Bezerra de Arruda Júnior, de 38 anos, que mora em Natal, e Diego Menezes dos Santos, de 32 anos (VEJA NAS FOTOS ABAIXO), residente em Patos, também integravam o grupo.
Os dois negam participação, mas Alberto confirmou ao delegado.
Raul já havia sido preso pela Polícia Federal, no ano de 2006, na operação “Scan”, onde desarticulou uma quadrilha que usava a internet para roubar dinheiro de contas bancárias.
Os Três foram autuados pelo crime de estelionato, sendo que Alberto, além desse crime, também foi enquadrado no crime de falsificação de documentos.
Em entrevista à LIBERDADE 96 FM o advogado Jackson Lucena disse que seus clientes não têm participação nesse caso e que apenas deram uma carona a José Alberto.
Ele informou que vai entrar com novo recurso para tentar libertá-los.
Os Três foram encaminhados à cadeia pública de Pombal, onde ficarão a disposição do Judiciário.
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