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sábado, 1 de setembro de 2012

Chevrolet Montana: Dicas para encontrar a picape em bom estado de conservação



Chevrolet Montana. Foto: Divulgação
Em 2003, a General Motors do Brasil (GMB) via sua picape Corsa patinando nas vendas e perdendo cada vez mais espaço para suas principais concorrentes – VW Saveiro e Fita Strada – então renovadas e com maior capacidade de carga e espaço interno na cabine. 

Foi então em meio a este cenário que foi lançada a Chevrolet Montana, que chegava em três versões (Básica, Sport e Off-Road). O carro continuava a derivar do Corsa, mas como este havia também sido remodelado, a Montana bebia na mesma fonte inspiradora que norteara o desenvolvimento do irmão, utilizando-se de feed backs colhidos em pesquisas de opinião junto a seu público-alvo, composto em sua maioria por jovens, homens, que gostam do picapes em função de sua versatilidade e imagem esportiva e aventureira, além, claro, daqueles que precisam de um veículo para transportar pequenas cargas mas que não abrem mão do conforto, praticidade e, claro, um visual moderno. 

Assim, a Montana apresentava a mesma frente do irmão Corsa e deste também pegava emprestado alguns itens internos, como painel, bancos e forração do teto, além da motorização, Flexpower 1.8, o que fazia dela o primeiro veículo da categoria a apresentar esta comodidade. Este, aliás, foi um dos últimos projetos de David Rand na subsidiária brasileira da empresa antes de mudar-se para a matriz, em Detroit. Porém as semelhanças acabavam por aí, já que da cabine para trás, tudo era diferente. Para atender às novas possibilidades do veículo, a Montana trazia maior entre-eixos 2.714 mm contra 2.419 mm do Corsa, freios mais potentes, relação de marcha diferenciada, com a primeira mais curta e a quinta mais longa e suspensão reforçada. 

Este upgrade na suspensão foi necessário porque a Montana foi projetada para ser a picape pequena de maior capacidade de carga de sua categoria. Com uma carroceria medindo 1.682 mm de comprimento, 1.315 mm de largura e 538 mm de altura, resultando em 1.143 litros de capacidade de carga, oferecia a possibilidade de carregar até 735 kg, a maior do segmento até então.   

Com o para-lama traseiro apresentando um ressalto para ampliar seu espaço na caçamba e degrau lateral revestido em plástico (Step Side), a Montana demonstrava que havia buscado inspiração nas grandes caminhonetes norte-americanas e graças ao desempenho de seu conjunto mecânico, a picapinha mostrava que era boa de briga.
 
Seu motor de 1.796 cm3 desenvolvia potência de 109 cv rodando no álcool e de 105 cv na gasolina, ambos a 5.400 rpm, enquanto que seu torque era de 18,2 kgf.m no álcool e de 17,3 kgf.m na gasolina. Tais números faziam com que seus 1.115 kg alcançassem os 100 km/h em 10,2 segundos se abastecida com álcool ou 10,2 se com gasolina, enquanto que sua velocidade máxima atingia 180 km/h (com álcool) ou 178 km/h (gasolina). 
 
Segundo testes realizados à época, a Montana bebia um litro de gasolina a cada 11,2 km rodando na cidade e na estrada, o consumo subia para 15,3 km/l; com álcool o consumo subia para um litro a cada 7,7 km na cidade e 10,7 km na estrada, o que foi – e é – considerado elevado por uma significativa parcela de seus consumidores. 

Outro ponto alto da Montana foi o conceito Max Cab, desenvolvido pela engenharia da empresa durante o processo de projeto do carro. Segundo este, o objetivo era oferecer um interior amplo, com razoável espaço para a acomodação de bagagem sem comprometer o conforto dos ocupantes. Assim, atrás dos bancos era possível carregar malas não muito amplas, caixas de ferramentas, entre outros objetos, sem que se perdesse espaço para as pernas, entretanto, não vá esperando encontrar o mesmo espaço que há na Strada cabine estendida. 

A versão básica apresentava para-choques e molduras dos para-lamas pretos, além de maçanetas e retrovisores também nesta cor. Já o pacote Sport – disponível apenas para as cores Preto Liszt, Vermelho Lyra e Prata Escuna, trazia para-choques e molduras dos para-lamas na cor do carro, saias laterais, rodas de liga leve aro 15 polegadas, capota marítima, entre outros itens; por fim, a versão batizada de Off Road buscava demonstrar sua aptidão à aventura com quebra-mato com faróis de milha incorporados, santoantonio, estribos laterais e rodas de liga leve de 14 polegadas, além de bancos com regulagem de altura. Essa versão trazia também máscara preta que acompanha o formato dos refletores. 

No fechamento de seu primeiro ano de vendas, os números da Fenabrave mostravam que a novidade havia agradado o consumidor, já que a Montana ultrapassava a então líder Fiat Strada, angariando 30,2% de mercado, contra 28,6% da Saveiro e 28,5% da Strada. 

Evolução
Em agosto de 2004 a Chevrolet decide dar um brilho a mais à versão mais simples da Montana, passando a chamá-la de Conquest e um ano mais, tarde, em 2005, o motor ganhava uma pimentinha a mais, gerando agora 112 cv e 114 cv, respectivamente na gasolina e no álcool. Isso foi possível graças a algumas mudanças aplicadas ao motor 1.8 FlexPower: novo cabeçote com balancins roletados, tuchos menores e mais leves, válvulas com hastes de menor diâmetro, coletor de admissão fabricado em plástico, novo sistema sequencial de injeção de combustível e novo coletor de escape, agora tubular. Em 2006, a versão Off Road saiu de linha em função da baixa procura, segundo a GMB. 

Mas seria em 2007 que uma primeira importante mudança aconteceria. Foi nesse ano que a Montana ganhou o motor 1.4 Econoflex, dotado de acelerador drive-by-wire. Originalmente desenvolvido para o Prisma, este motor também passou a equipar o Corsa e também trazia coletor plástico, balancins roletados e nova calibração, que fizeram com que desenvolvesse 99cv na gaolina e 105 cv no álcool, passando a ser uma interessante opção para quem buscava por preço mais baixo para o modelo, que era empregado na versão Conquest – o 1.8 passaria a equipar a versão Sport a partir de junho daquele ano. 

Encerrando o ano de 2007, a GMB ainda traria mais uma novidade em torno da Montana: o lançamento do furgão Combo, uma Montana que recebeu um compartimento de carga de PRFV (Plástico Reforçado com Fibras de Vidro. O Combo saía de fábrica equipado com o Econoflex 1.4 e com seu compartimento podendo armazenar até 3.300 litros, oferecia capacidade de transportar até 680 kg. 

Mas depois de um certo jejum, em novembro de 2009, a Chevrolet anunciou novas alterações na Montana, já que nessa época, a chegada da ova Saveiro obrigou a GM a se coçar. A partir de então, a picape teria duas versões, ambas equipadas com o 1.4 Econoflex. A versão Arena trazia rodas aro 14, adesivos na tampa traseira e na coluna “B”, santoantonio, capota marítima e faróis com máscara negra, além de direção hidráulica, e ar-condicionado e faróis de neblina, enquanto que o trio elétrico seria vendido como opcional. A Sport receberia o mesmo pacote de mimos da versão equipada com o 1.8 Flexpower, que continuou a ser vendida. 

Em 2010, a Montana sofreu uma completa reestilização e deixou de ter linhas inspiradas no Corsa para tê-las inspiradas nas fontes do recém-lançado Agile, resultado do projeto da nova família Viva!

Outra grande mudança foi no quesito motor, pois a GM deixou de lado o motor 1.8 Powerflex e adotou unicamente o 1.4 Econoflex para eseta nova fase do carro. Este motor gera 97 cv e 13,2 kgf.m a 3.200 rpm abastecido com gasolina e a 102 cv e 13,5 kgf.m a 3.500 rpm quando com álcool, perdendo parte da esportividade, claro, que possuía quando equipada com o Powerflex. 

Além de ter recebido novas e mais marcantes linhas, o carro também passou a contar com maior capacidade de carga (758 kg), graças ás novas dimensões da carroceria, que fizeram com que a capacidade volumétrica chegasse aos 1.100 litros (1.180 sem o protetor de caçamba). O carro também ficou mais alto 50 mm, mais longo 80 mm e mais largo 54 mm que a versão anterior. 

Disponível em duas versões – LS, mais simples e Sport – a nova Montana chegou com tecnologias exclusivas para o segmento, como piloto automático, computador de bordo, ar-condicionado com display digital e sensor crepuscular. A seta também recebeu um temporizador e agora, basta dar apenas um toque na haste que ela pisca três vezes e para automaticamente. 

Visando melhorar a visibilidade traseira – algo que sempre foi apontado como deficitário no carro, a nova Montana apresenta nesta nova versão, tampa traseira com um pequeno desnível na parte superior. O para-choque traseiro, de aço, também ficou mais resistente e suporta o peso de uma pessoa, caso precise. A cabine recebeu uma sobre-elevação no teto, possibilitando aumentar a posição de dirigir. 

Com 25 porta-objetos espalhados dentro da cabine, esta ainda possibilita a que 164 litros possam ser acomodados atrás dos bancos Para 2013 a picape sofrerá as primeiras – e pequenas – alterações: ela receberá lentes escurecidas dos faróis dianteiros, nova cor do acabamento interno e dos bancos (com novos desenhos em baixo relevo), lanternas traseiras escurecidas para a versão LS (iguais às da Sport), novo grafismo do painel de instrumentos (velocímetro e conta-giros) e nova cor do painel de instrumentos e tomadas de ar, Fique AtentoSe você deseja ser um novo proprietário de uma Montana, é bom ficar atento a alguns detalhes. Nos primeiros modelos, a grelha plástica que separa o capô do para-brisas é frágil e pode ser quebrada facilmente, possibilitando acessar a bateria, seu desligamento e consequentemente, facilitando a abertura das portas, já que o sistema de alarmes estará desligado. 

Como já mencionado acima, a visibilidade traseira não é um ponto alto do carro e principalmente as versões equipadas com o motor Powerflex 1.8 não costumam agradar aqueles que prezam mais pela economia de consumo, algo que parece não ter melhorado nem com o Econoflex 1.4, já que teve gente que apontou este problema para ter se desfeito do carro. 

Fazendo uma pesquisa com proprietários e ex-proprietários do carro, as reclamações mais comuns à Montana referem-se a imprecisão do câmbio, ao pequeno ângulo de esterço do volante, dificuldade de manobrar o carro de ré devido à pouca visibilidade traseira, problemas no corpo do acelerador no do motor Econoflex, peso do esterço do volante para as versões sem direção hidráulica e ruídos excessivos na cabine. 

Recall
 De acordo com o site da fundação Procon do estado de São Paulo (http://www.procon.sp.gov.br/recall.asp), desde o seu lançamento, a Montana já passou por quatro convocações de recall. 

A primeira se deu em 22 de abril de 2007 e solicitava a substituição do eixo da caixa de diferencial dos modelos fabricados em 2004, cujos números de chassi estivessem compreendidos entre 4C184414 e 4C210630. 

A segunda convocação aconteceu em 22 de junho de 2007 e pedia aos proprietários dos modelos equipados com direção hidráulica a ir a uma revenda para a troca da bomba do sistema. Os carros envolvidos na convocação tinham números de chassi 8B110510 a 8B117126 e 8C101846 a 8C103548. 

A terceira convocação deu-se em 21 de setembro de 2007 e esta afetava veículos fabricados em 2007 e 2008, para análise e substituição dos parafusos da suspensão dianteira, que poderiam partir-se e gerar um acidente. para as Montana 2007, os números de chassi que deveriam passar pela inspeção eram 7C159462 a 7C187775 e 7B212442 a 7B270949; já para os fabricados em 2008, a convocação tingia os de chassi número 8C100001 a 8C100549 e 8B1000002 a 8B106450. 

E por fim, o último recall aconteceu em 19 de agosto de 2011 e visava a substituição do suporte da suspensão dianteira do lado esquerdo, já que uma não-conformidade no processo de estamparia da peça gerou uma redução na espessura da peça que poderia trincar-se e provocar a soltura do braço de controle inferior da suspensão. Os veículos envolvidos neste processo tinham os números de chassi compreendidos entre CB121364 a CB129575. 

Portanto, se estiver procurando comprar uma Montana destes anos, esteja atento: cheque o manual e veja se há o carimbo da concessionária. 

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