Natália luta contra relógio para superar drama e ir a Londres 2012

Ponteira da Unilever se recupera de tumor benigno para disputar Jogos

Natália treina com algumas restrições físicas - Daniel Ramalho/Adorofoto

Uma luta contra o tempo. Assim podemos definir a rotina de Natália para disputar os Jogos Olímpicos de Londres 2012. Fora das quadras desde o ano passado, a ponteiro do Unilever tenta acelerar o processo de recuperação de um câncer para estar 100% quando o técnico José Roberto Guimarães convocar a seleção brasileira de vôlei feminino.

O tumor retirado da canela esquerda no fim do ano passado a tirou da disputa da Superliga. Da arquibancada, torceu pela Unilever, finalista do torneio contra o Sollys/Nestlé, de Osasco.

- É horrível ficar do lado de fora, só gritando. Não tinha como ajudar mais, mas em breve estarei de volta.

Esse “breve”, contudo, pode não dar tempo suficiente para Natália realizar o sonho de disputar os Jogos de Londres, que começam no fim de julho.

No momento, a ponteiro já treina, mas com muitas restrições. Não pode saltar, se limitando a sacar, defender e aprimorar a parte física.

Em evolução do problema na canela, espera ser liberada para treinar com todos os movimentos daqui a um mês, o que já a deixará fora do Sul-Americano, que classifica a equipe campeã para Londres.

- Para o pré-olímpico não dá para eu ir. Começa em quatro semanas, que é a previsão para eu começar a saltar. Isso já está descartado do meu calendário.

Porém, faz parte do calendário da jogadora estar presente na abertura da Olimpíada de Londres, no dia 27 de julho. Para isso, conta com o incentivo do técnico José Roberto Guimarães, treinador da seleção brasileira feminina.

- Estou sempre em contato com o Zé. Ele quer saber como estou e diz que conta comigo. Isso é muito importante, saber que tem pessoas torcendo por você. Dá mais confiança para me recuperar. Mas preciso voltar bem, jogando bem, em alto nível, senão não estarei entre as 12.

A Rede Record mostrará a Olimpíada de Londres 2012 com exclusividade na TV aberta brasileira, e também pela internet, por meio do R7. A Record detém ainda os direitos de transmissão dos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015 e da Olimpíada do Rio de Janeiro 2016.

R7