Cantora, que faz show no Rio nesta sexta (30), diz que 'não sente pressão'. Ao G1, ela conta que comprou sítio para andar na terra 'de chinelo e coque'.
Em uma parada de sucessos dominada por padres, a sertaneja Paula Fernandes vendeu mais de um milhão de discos amparada por vestidos curtos e canções que falam "do cotidiano, do sentimento das pessoas", como ela define por telefone ao G1.
No fim da turnê do disco ao vivo que lançou em fevereiro de 2011, a cantora faz três shows no Rio neste fim de semana. Por enquanto, músicas novas só devem pintar com eventuais trechinhos voz e violão. No final de maio, chega o novo álbum.
Sempre centrada e com discurso mais do que calibrado, Paula diz não sentir pressão por ter vendido mais do que Ivete, Luan e Exaltasamba juntos, no ano passado. "Eu tenho minha missão, não estou aqui por acaso. Por que ficar ansiosa com vendagem? Eu sou uma criadora e tenho meu universo."
A cantora diz ter outras preocupações, sendo que cuidar de sua recém-comprada chácara em Belo Horizonte é a maior delas. "É onde eu me solto, onde eu fico de chinelo e coque no cabelo. O contato com a terra faz bem. Eu não posso cuidar do planeta, mas cuido daquele espaço. Eu tenho prazer em viver com a natureza", conta.
G1 - Você deve cantar as músicas que lançou neste ano com Taylor Swift ('Long live') e Juanes ('Hoy me voy')?
Paula Fernandes - A do Juanes ainda não foi lançada no Brasil e não está no repertório ainda, mas é uma das canções mais lindas que gravei recentemente. Devo interpretar "Long live", que gravei com a Taylor. As outras são surpresas. Ainda apresento o DVD ao vivo com uma mudada no roteiro. Continuo contando a mesma história. O show novo vem junto com o CD em maio.
G1 - Então, não há chances de cantar músicas inéditas?
Paula Fernandes - Elas ainda estão em estúdio, estou ainda em processo de arranjo. Seria precipitado incluir uma música inédita no show sem terminar o arranjo dela. Estou investindo toda a minha inspiração e criatividade nisso. Mas posso cantar um trecho de uma música nova em voz e violão, quem sabe...
G1 - O que o disco novo deve ter de diferente do CD ao vivo?
Paula Fernandes - Considero uma continuidade do trabalho, porque na verdade a fonte é a mesma. As canções são minhas e falam do cotidiano, do sentimento das pessoas. É um jeito feminino de compor. Elas têm a mesma nascente. Não quero apresentar algo que não sou. Eu não tento fazer nada, eu me expresso do jeito que eu sou. À medida que vou amadurecendo, minhas canções vão amadurecer.
G1 - Você sente algum tipo de pressão por este novo CD ser o sucessor de um disco que vendeu mais de um milhão de cópias, algo raro hoje?
Paula Fernandes - Eu não sinto pressão, sabe por quê? Eu tenho uma coisa dentro de mim que me mantém equilibrada. Eu tenho minha missão, não estou aqui por acaso. Eu quero emocionar as pessoas. Por que ficar ansiosa com vendagem? É raro o que aconteceu e eu agradeço o povo brasileiro por esse sucesso todo. Mas eu sou uma criadora e tenho meu universo. É importante que esteja equilibrada. Se foi dessa forma, foi porque é verdade.
G1 - Você já disse que seu principal defeito é ser perfeccionista e nas entrevistas, como agora, você parece sempre não querer se comprometer. Você tem mesmo essa preocupação? O que te faz perder a compostura?
Paula Fernandes - Eu sou um ser humano como qualquer outro. Tenho momentos explosivos, outros de tristeza. Eu deixo claro para as pessoas: elas criam uma imagem de um ser perfeito. Eu sou perfeccionista, isso me garante um diferencial. Eu cuido dos detalhes. Eu vou sempre até o fim, qualquer coisa tem que passar primeiro no meu conceito do que é bom. Às vezes, eu componho uma música e não mostro para ninguém se não me encantou. Eu tenho muita fé, e uma família que me apoia demais. Eu gosto de vencer obstáculos, vencer desafios, conseguir as coisas que ainda não conquistei. Eu tenho um caminho longo pela frente.
No Twitter, você fala muito da sua horta. É seu principal passatempo hoje?
Paula Fernandes - [Risos] Acabou que num dia eu chamei minha mãe e disse: "vamos fazer uma hortinha". Eu me mudei para uma chácara [em Belo Horizonte] e estou cuidando dos detalhes. É onde eu me solto, onde eu fico de chinelo e coque no cabelo. O contato com a terra faz bem. Eu gosto disso. Estou no meu interior. Eu não posso cuidar do planeta, mas cuido daquele espaço. Eu tenho prazer em viver com a natureza.
Paula Fernandes no Rio de Janeiro
Quando: dias 30 e 31 de março (sexta e sábado), às 22h e 1º de abril (domingo), às 20h
Onde: Citibank Hall - Av. Ayrton Senna, 3000, Shopping Via Parque - Barra da Tijuca
Ingressos: R$ 280 (camarote, mesa setor vip), R$ 200 (mesa setor palco), R$ 100 (poltrona superior e mesa central), R$ 150 (setor especial) e R$ 80 (mesa lateral)
G1
Em uma parada de sucessos dominada por padres, a sertaneja Paula Fernandes vendeu mais de um milhão de discos amparada por vestidos curtos e canções que falam "do cotidiano, do sentimento das pessoas", como ela define por telefone ao G1.
No fim da turnê do disco ao vivo que lançou em fevereiro de 2011, a cantora faz três shows no Rio neste fim de semana. Por enquanto, músicas novas só devem pintar com eventuais trechinhos voz e violão. No final de maio, chega o novo álbum.
Sempre centrada e com discurso mais do que calibrado, Paula diz não sentir pressão por ter vendido mais do que Ivete, Luan e Exaltasamba juntos, no ano passado. "Eu tenho minha missão, não estou aqui por acaso. Por que ficar ansiosa com vendagem? Eu sou uma criadora e tenho meu universo."
A cantora diz ter outras preocupações, sendo que cuidar de sua recém-comprada chácara em Belo Horizonte é a maior delas. "É onde eu me solto, onde eu fico de chinelo e coque no cabelo. O contato com a terra faz bem. Eu não posso cuidar do planeta, mas cuido daquele espaço. Eu tenho prazer em viver com a natureza", conta.
G1 - Você deve cantar as músicas que lançou neste ano com Taylor Swift ('Long live') e Juanes ('Hoy me voy')?
Paula Fernandes - A do Juanes ainda não foi lançada no Brasil e não está no repertório ainda, mas é uma das canções mais lindas que gravei recentemente. Devo interpretar "Long live", que gravei com a Taylor. As outras são surpresas. Ainda apresento o DVD ao vivo com uma mudada no roteiro. Continuo contando a mesma história. O show novo vem junto com o CD em maio.
G1 - Então, não há chances de cantar músicas inéditas?
Paula Fernandes - Elas ainda estão em estúdio, estou ainda em processo de arranjo. Seria precipitado incluir uma música inédita no show sem terminar o arranjo dela. Estou investindo toda a minha inspiração e criatividade nisso. Mas posso cantar um trecho de uma música nova em voz e violão, quem sabe...
G1 - O que o disco novo deve ter de diferente do CD ao vivo?
Paula Fernandes - Considero uma continuidade do trabalho, porque na verdade a fonte é a mesma. As canções são minhas e falam do cotidiano, do sentimento das pessoas. É um jeito feminino de compor. Elas têm a mesma nascente. Não quero apresentar algo que não sou. Eu não tento fazer nada, eu me expresso do jeito que eu sou. À medida que vou amadurecendo, minhas canções vão amadurecer.
G1 - Você sente algum tipo de pressão por este novo CD ser o sucessor de um disco que vendeu mais de um milhão de cópias, algo raro hoje?
Paula Fernandes - Eu não sinto pressão, sabe por quê? Eu tenho uma coisa dentro de mim que me mantém equilibrada. Eu tenho minha missão, não estou aqui por acaso. Eu quero emocionar as pessoas. Por que ficar ansiosa com vendagem? É raro o que aconteceu e eu agradeço o povo brasileiro por esse sucesso todo. Mas eu sou uma criadora e tenho meu universo. É importante que esteja equilibrada. Se foi dessa forma, foi porque é verdade.
G1 - Você já disse que seu principal defeito é ser perfeccionista e nas entrevistas, como agora, você parece sempre não querer se comprometer. Você tem mesmo essa preocupação? O que te faz perder a compostura?
Paula Fernandes - Eu sou um ser humano como qualquer outro. Tenho momentos explosivos, outros de tristeza. Eu deixo claro para as pessoas: elas criam uma imagem de um ser perfeito. Eu sou perfeccionista, isso me garante um diferencial. Eu cuido dos detalhes. Eu vou sempre até o fim, qualquer coisa tem que passar primeiro no meu conceito do que é bom. Às vezes, eu componho uma música e não mostro para ninguém se não me encantou. Eu tenho muita fé, e uma família que me apoia demais. Eu gosto de vencer obstáculos, vencer desafios, conseguir as coisas que ainda não conquistei. Eu tenho um caminho longo pela frente.
No Twitter, você fala muito da sua horta. É seu principal passatempo hoje?
Paula Fernandes - [Risos] Acabou que num dia eu chamei minha mãe e disse: "vamos fazer uma hortinha". Eu me mudei para uma chácara [em Belo Horizonte] e estou cuidando dos detalhes. É onde eu me solto, onde eu fico de chinelo e coque no cabelo. O contato com a terra faz bem. Eu gosto disso. Estou no meu interior. Eu não posso cuidar do planeta, mas cuido daquele espaço. Eu tenho prazer em viver com a natureza.
Paula Fernandes no Rio de Janeiro
Quando: dias 30 e 31 de março (sexta e sábado), às 22h e 1º de abril (domingo), às 20h
Onde: Citibank Hall - Av. Ayrton Senna, 3000, Shopping Via Parque - Barra da Tijuca
Ingressos: R$ 280 (camarote, mesa setor vip), R$ 200 (mesa setor palco), R$ 100 (poltrona superior e mesa central), R$ 150 (setor especial) e R$ 80 (mesa lateral)
G1
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