domingo, 1 de abril de 2012

Pessoas que comem chocolate frequentemente são mais magras, diz estudo

As pessoas que comem chocolate com frequência costumam ter um índice de massa corporal menor que as pessoas que não o consomem.
O estudo é da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, e foi publicado na revista "Archives of Internal Medicine".

Realizado pela médica Beatrice Golomb e equipe, a pesquisa oferece um consolo àqueles que acreditam que comer chocolate pode traduzir-se em alguns quilos a mais.
O consumo moderado de certos tipos de chocolate, em particular os mais puros, está relacionado com algumas mudanças metabólicas favoráveis associadas à pressão arterial, à sensibilidade à insulina e aos níveis de colesterol.



A equipe descobriu que comer pequenas quantidades de chocolate pode reduzir a deposição de gordura por caloria e compensar as calorias extras de seu consumo.
Para avaliar essa hipótese, os pesquisadores analisaram as informações de 1.018 pacientes, homens e mulheres, sem problemas cardiovasculares prévios, diabetes e altos níveis de colesterol.
Os participantes responderam a perguntas sobre seus hábitos alimentícios, quantas vezes por semana consumiam chocolate e mediram seu índice de massa corporal (IMC).
Segundo os dados reunidos, os participantes tinham 57 anos em média, comiam chocolate duas vezes por semana e faziam exercício 3,6 vezes por semana.
O estudo revelou que "os adultos que consumiram o chocolate com mais frequência tinham um IMC mais baixo que aqueles que consumiram chocolate menos frequentemente".
A equipe ressaltou que o estudo enfatiza as associações metabólicas favoráveis do chocolate, mas frisam que seria necessário fazer mais pesquisas para estabelecer os benefícios metabólicos do cacau.
O problema, explicam, é que aos produtos do chocolate em sua forma habitual se acrescenta açúcar e gordura. Por isso, advertem que o estudo não elimina a possibilidade que alguns chocolates elevem o índice de massa corporal ou que em algumas pessoas o consumo reduzido não tenha o mesmo efeito.

Folha.com

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