A Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa) informou na manhã desta quarta-feira (23) que as chuvas vão continuar caindo nas regiões do Brejo Agreste e Litoral, enquanto que no Sertão do Estado ocorrerão garoas isoladas. De acordo com meteorologista Alexandre Magno as chuvas que começaram nessas regiões são normais para o período, principalmente nos meses de maio e junho.
Quanto a região do Sertão, ele afirmou que as chuvas serão finas e servirão apenas para criar pastagem para os animais e floração. “O calendário agrícola nessa região já terminou e, portanto, as chuvas não servirão mais para a plantação e cultivo de grãos”, disse o meteorologista.
Para esta quarta-feira na Paraíba, o tempo permanece com muita nebulosidade em virtude do deslocamento contínuo de umidade vinda do Oceano Atlântico em direção ao continente, fato este normal ao período. No decorrer do dia o tempo sobre o Estado deverá estar com predomínio de céu nublado com ocorrência de chuvas, concentradas sobre o setor leste do estado, regiões do Agreste, Brejo e Litoral. No restante do estado, o tempo também permanece nublado com ocorrência de chuvas isoladas.
Semana passada a Aesa participou da reunião do Comitê Integrado de Combate à Estiagem na Região do Semiárido Brasileiro. No encontro foram discutidas a atual situação do estado; as medidas aprovadas e adotadas pelo Governo federal; operação carro pipa e outras formas de abastecimento de água; andamento das ações sugeridas pelo comitê na última reunião, entre outros temas.
O diretor presidente da Aesa, Orlando Soares de Oliveira Filho, apresentou um relatório atualizado com a situação dos reservatórios paraibanos. “A situação mais crítica está na região das Espinharas, em cidades como Patos e Teixeira, onde alguns açudes estão com menos de 30% de sua capacidade. Nestas localidades a prioridade é o abastecimento humano”, destacou.
De acordo com o diretor de gestão da Aesa, Chico Lopes, a utilização da água para irrigação e outros fins que não sejam abastecimento humano está sendo negociada individualmente na região de Espinharas. “Em alguns casos, não há como manter irrigações de plantios. Os agricultores estão conscientes da nossa realidade e sabem que, após o nível dos reservatórios voltar ao normal, o fornecimento de água bruta será regularizado”, alertou.
Paulo Cosme
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