A Diminuição das chuvas no Nordeste provocou o aumento de 8,5% no consumo de energia em abril deste ano, comparando com o mesmo mês de 2011, segundo informações do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Em todo o Brasil, a região foi a que registrou o maior crescimento no consumo.
No Brasil, houve um incremento de 5,3% na quantidade de energia consumida no mês passado, atingindo 61.034 megawatts (MW) médios, unidade que mede o consumo.
Com o calor excessivo do mês passado, consumidores continuaram ligando eletrodomésticos, como ventiladores e aparelhos de ar-condicionado em todo o Nordeste. Em abril do ano passado, as temperaturas estavam mais amenas na região, de acordo com o ONS, que monitora todo o sistema elétrico brasileiro.
Além disso, outro fator influenciou na demanda: a retomada da atividade industrial na região, o que fez alguns grandes consumidores precisarem de mais energia do que em abril de 2011.
O consumo de energia cresceu 4,6% no Sudeste, 5,3% no Sul e 3,8% no Norte.
GÁS - A cada quatro meses, os industriais pernambucanos têm a oportunidade de comprar gás natural até 85% mais barato da Companhia Pernambucana de Gás (Copergás). Isso é possível para os clientes que compram cotas do combustível oferecidas pela companhia comprado nos Leilões Eletrônicos para Comercialização de Volume de Gás Natural de Curto Prazo, realizados pela Petrobras para escoar a produção excedente.
Na Edição passada, a Copergás comprou 70 mil metros cúbicos diários, durante quatro meses, de um total de mais um milhão oferecidos pela estatal para o Nordeste. O diretor comercial da Copergás, Jaílson Galvão, explica que, quando há leilão, que é exclusivo para clientes industriais, a companhia avisa aos clientes do setor, que devem fazer a compra antecipadamente. Eles também só podem comprar volumes que excedam seu consumo médio. Outra exigência é usar, no mínimo, 60% do que foi contratado.
DESCONTO - Na autorização da Arpe publicada no Diário Oficial, a Copergás pode vender o m³ por R$ 0,6760. Dependendo do cliente, isso pode representar de 20% a 85% de desconto - na tarifa regular, quanto mais o usuário consome, mais barato ele paga. "Para poder se beneficiar do leilão, a empresa tem que se planejar para aumentar a produção e aproveitar o desconto", aconselhou Galvão.
JC Online
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