Na acusação, Freire não economizou nos ataques, chegando a chamar o ex-secretário de “rato”. No artigo, intitulado “O Notável Professor da Gatunagem”, o ex-deputado chegou a dizer que Afonso era um “gabiru travestido de educador”, levando a público a abertura de sindicância pela Controladoria Geral do Estado para apurar superfaturamento na aquisição do material.
O ex-secretário rebateu as acusações de Freire. Disse que foi ele próprio o autor da solicitação junto à CGE e à Procuradoria Geral do Estado para abertura da sindicância após constatação de diferença em alguns preços praticados na licitação. Atribuiu a nota ao processo eleitoral que se avizinha. E espera que a assessoria jurídica do governo, junto com a Secretaria de Educação, prepare nota rebatendo as acusações, enquanto constituiu particularmente advogado para processar Gilvan Freire.
Principal estrela de um programa semana na TV Master, o Conexão Master, articulista do portal Wscom, um dos mais lidos do Estado, e figura recorrente nos programas radiofônicos que fazem oposição ao governo, o ex-deputado Gilvan Freire tem se colocado com o mais explosivo opositor do governo Ricardo Coutinho, com direito à exposição midiática maior do que qualquer outro.
Nem de longe, o senador Cícero Lucena, o ex-governador Maranhão ou qualquer outro deputado tem conseguido bombardear o governo tanto quanto Freire, que esta semana, também bateu boca com o secretário de Segurança Pública, Cláudio Lima, após acusá-lo de “maquiar” os números do combate à violência no Estado.
Com espaços generosos na mídia, Gilvan Freire vai atirando sem medir o impacto de seus petardos. Tem feito sozinho, exagerando ou não, o trabalho de uma bancada inteira. Que anda procurando discurso pra bater no governo. Mas tem evitado entrar em polêmica, como as levantadas por Gilvan.
Ou porque a oposição está mais responsável. Ou porque Gilvan está menos.
Luis Torres
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