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domingo, 24 de junho de 2012

Filha de ditador quer ser a nova Lady Gaga


Não há limites para Gulnara Karimova. A filha mimada do ditador do Uzbequistão, Islam Karimov, tem feito de tudo para ganhar seu dia de fama no Ocidente e pouco lhe importa que seja com seus desenhos ou com suas músicas, com um pseudônimo ou com seu nome real. A “princesa do Uzbequistão”, que deve ter uma fortuna superior a 500 milhões de euros, se apresenta agora com Googoosha (apelido carinhoso dado por seu pai) e quer se transformar na nova rainha do pop.
Este mês, a cantora lançou um disco em Nova York, e para promovê-lo desenhou sua própria capa no último número da revista “Billboard”. Amiga de Julio Iglesias - os dois já fizeram um dueto em 2008 -, Elton John, Rod Stewart e Sting, Googoosha sempre foi apaixonada pelos palcos. E depois de uma série de clipes que a deixaram famosa na Ásia Central, a cantora recorre às redes sociais para conquistar o mercado ocidental.

E ao dinheiro. A filha do ditador sabe que ele abre muitas portas e compra várias amizades, como a do ex-presidente Joan Laporta. Não por acaso, no ano passado ela participou das “Noites de Mônaco”, baile de gala que beneficia as fundações do príncipe Alberto II, de Mônaco, e de William Clinton.
Até agora, Gulnara, de 39 anos, tentava ganhar o mundo como designer de joias, para a prestigiosa marca suíça Chopard. No último ano, no entanto, as organizações de direitos humanos que a perseguem por algum tempo pela barbárie que o regime de seu pari representa, conseguiram freá-la. Quando seus modelos estavam prontos para desfilar na Semana de Moda de Nova York, em setembro, os protestos pelas ruas de Manhattan fizeram com que a organização do evento a impedisse de desfilar.
Com um doutorado em Política e um mestrado em Harvard, nos Estados Unidos, Gulnara Karimova também era, até outubro do ano passado, embaixadora do seu país na Espanha, embora não vivesse no país. A “princesa do Uzbequistão”, que mora na Suíça, sabe muito bem o que acontece no país onde seu pai governa com mão de ferro. Sua principal fonte de financiamento é o conglomerado Zeromaz, que explora minérios, o sistema de transportes e principalmente o povo do Uzbequistão, que vive um dos regimes mais corruptos do mundo.
O Globo 

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