A nave espacial chinesa Shenzhou 9 se separou do módulo Tiangong-1 utilizando por primeira vez um sistema manual pilotado por um dos três astronautas que devem retornar à Terra na sexta-feira.
Os três astronautas, incluindo uma mulher pela primeira vez, se instalaram a bordo da Shenzhou 9 antes do desacoplamento, que foi comandado por Liu Wang, o astronauta que coordenou o primeiro acoplamento manual em órbita da China, realizado no domingo passado.
O acoplamento manual era a principal tarefa da missão Shenzhou 9 dentro do programa de voo tripulado chinês, que pretende dotar a China de uma estação orbital tripulada permanente até 2020, seguindo o modelo da antiga estação russa Mir ou da Estação Espacial Internacional (ISS).
O domínio do acoplamento orbital é uma etapa crucial na conquista espacial, superada por russos e americanos nos anos 70.
O presidente chinês, Hu Jintao, felicitou na terça-feira os três cosmonautas, Jing Haipeng, Liu Yang e Liu Wang, em uma conversa exibida ao vivo na televisão.
O primeiro acoplamento entre o módulo Tiangong-1, lançado em 29 de setembro do ano passado, e uma nave não tripulada, Shenzhou 8, aconteceu em 3 de novembro.
A Shenzhu IX, primeira missão tripulada chinesa a executar um acoplamento orbital, se uniu primeiro a Tiangong-1 de maneira automática, antes da separação para o imediato acoplamento manual.
O retorno à Terra dos três taikonautas, como são chamados os astronautas na China, está previsto para a noite desta quinta-feira na Mongólia, após uma missão de três dias.
Este é o quarto voo espacial tripulado do país e o mais longo. Em 2003, a China se tornou o terceiro país do mundo a enviar homens ao espaço por seus próprios meios, depois da União Soviética e dos Estados Unidos.
IG
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