segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Rio recebe a Segunda Copa do Mundo de Pole Dance; aprenda os primeiros passos

Acrobacias modelam o corpo e aumentam força e elasticidade das praticantes
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De dança sensual restrita às boates ao esporte. O pole dance continua a destacar a sensualidade feminina, mas se transformou em um esporte com competições em todo o País. Entre os dias 2 e 4 de novembro, o Rio recebe a segunda Pole World Cup, na Casa de Espanha, clube na zona sul da cidade. No evento esportivo, atletas de 22 países competem nas categorias amadora e profissional. No Rio, o exercício é encarado como mais uma alternativa de manter à forma com diversão.

A profissionalização da modalidade fez com que mulheres do Rio descobrissem que é possível manter a forma fora da malhação de academias tradicionais. Dessa forma muitas praticantes se tornaram atletas do pole dance. Um estúdio especializado na Barra da Tijuca, na zona oeste, é o lugar onde a presidente da Confederação Brasileira de Pole Dance e organizadora da Copa do Mundo, Vanessa Costa, de 31 anos, dá aulas. Ela disse que começou a ensinar o pole ainda na sua casa.

— Comecei com uma, duas alunas. De repente, já eram 50. Meu marido praticamente nos “expulsou” de casa. Há dois anos abri o estúdio e já são cerca de 150 meninas, com tendência a aumentar.


Apesar de a procura crescer e de competições ajudarem a divulgar o pole dance como esporte, ainda é preciso alguns cuidados. Algumas mulheres se arriscam sozinhas na prática, porque comprar o mastro usado para os exercícios é fácil. Sites na internet oferecem o equipamento sob medida, embora os preços acima de R$500 não sejam tão acessíveis. Vanessa alerta para as ofertas de aulas de pole dance, que nem sempre são dadas por profissionais habilitados.

—Tem aula de pole dance até dentro de sex shop. É importante procurar uma professora federada, porque é preciso responsabilidade para ensinar as manobras.

Não há restrições de corpo, sexo ou idade para praticar o pole, mas para ensinar, sim. No entanto, como aponta a confederação, estúdios especializados são raros e a maior parte das aulas ainda é oferecida na casa das professoras. O cuidado com o profissional escolhido para o aprendizado é o mais importante para evitar acidentes sérios nos treinos de manobras mais radicais.

Quem optou pelo pole como atividade física diz não se arrepender, como a fisioterapeuta Alessandra Amorim, de 47 anos, que buscava uma alternativa diferente de academias.

— Me encontrei no pole dance. A elasticidade foi um desafio, porque fiz muita musculação, mais isso é treino.

A persistência deve ser uma das características de quem quem quer evoluir no pole dance. Com manchas roxas nas pernas provocadas pelo treino de movimentos mais radicais no mastro, a jornalista Fernanda Vianna, de 31 anos, não desiste.

— O pole dance vicia. Você supera seus limites a cada aula.

Moradora de Niterói, a publicitária Mariana Simões, de 27 anos, chegou ao pole dance a pedido de uma amiga que queria companhia para começar a fazer aulas.

— Eu acabei gostando e já pratico há um ano. Só não quero competir por vergonha. Até mês passado, fazia aulas na casa da minha professora, mas a procura aumentou e ela abriu um estúdio em Niterói.

Aprenda os movimentos básicos do pole dance:

R7

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