Brasileiro lança nos EUA jogo com estética dos anos 90
A indústria de jogos já tem orçamentos tão altos como os de um longa-metragem. Franquias como Call of Duty ou Gran Turismo têm investimentos estratosféricos, que ultrapassam a casa dos R$ 80 milhões (US$ 50 milhões). Sem contar o aparato tecnológico para as mais variadas captações de imagens, sons, movimentos e vozes, que garantem o realismo que será definitivo para a imersão dos jogadores.
Todo esse investimento tem retorno garantido, afinal o setor fatura em média R$ 50 bilhões (US$ 30 bilhões) ao ano, e os projetos estão cada vez mais complexos e caros.
Na contramão da alta tecnologia, há projetos menos ambiciosos, de profissionais que quando crianças queriam construir seus próprios jogos. É o caso de Pier Solar and the Great Achitects, desenvolvido pela WaterMelon Corp., para o saudoso Sega Mega Drive, que hoje sobrevive em pouquíssimos mercados, entre eles o Brasil.
O game faz um resgate dos antigos RPGs da geração 16 bit, como Phantasy Star, Chrono Trigger, Final Fantasy e Lunar the Silver Star, com visão isométrica, vários diálogos e uma série de tarefas que vão envolvendo o jogador na trama.
O jogo demorou pouco mais de seis anos para ficar pronto, e consumiu R$ 32 mil (US$ 20 mil) para ser concluído, com a participação de colaboradores de vários países, de acordo com o gerente de projetos da WaterMelon, o mineiro Túlio Adriano.
Quando esse projeto começou, eu realmente não visualizava que ele alcançaria proporções mundiais, tornando-se um lançamento comparável aos jogos da década de 90. É uma sensação muito agradável, a realização de um sonho de criança.
Ele admite que, se tivesse contratado uma equipe de desenvolvimento, o custo teria saltado para aproximadamente R$ 3,2 milhões (US$ 2 milhões).
FONTE:R7
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